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“Deficiência Social” é um espaço dedicado à todos os cidadãos, com ênfase aos que possuem algum tipo de deficiência. Aqui procuraremos mostrar como podemos ser úteis para nossa sociedade. Com uma linguagem reflexiva e, em determinados momentos, irreverente, abordaremos também algumas pertinências e curiosidades acerca deste universo de guerreiros que lutam diariamente no cenário cotidiano. Sejam todos muito bem vindos, visitem, opinem e divulguem sempre que puderem.

 

(Douglas Araújo)

ESSA É MINHA VIDA, parte 2.

  • Foto do escritor: Douglas Araújo
    Douglas Araújo
  • 27 de dez. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 5 de jan. de 2019

Texto originalmente postado no dia 06/07/2011...

A segunda parte do resumo sobre a minha história. Aqui contei um pouco sobre o início de minha vida como paciente (rotina médica que na época era muito maior do que hoje em dia), relatando também um pouco sobre a cirurgia que fiz nas pernas e como me recuperei dela:

Após tudo devidamente esclarecido, iniciou-se o tratamento, Orientados pelos especialistas, os pais logo procuraram um fisiatra. E aos sete anos inicia-se uma dura jornada, incluindo fisioterapia, consultas com psicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, viagens freqüentes para o hospital das clínicas em São Paulo (HC), além de natação e hidroterapia que começaram alguns anos depois.

Após alguns anos árduos, surge uma esperança, um método sugerido que mais tarde revolucionaria a vida do garoto. Uma cirurgia para o alongamento do "tendão de Aquiles".

Realizada em São Paulo, em setembro de 2003, a operação foi um sucesso. Uma semana pós cirurgia, com as duas pernas ainda engessadas, a orientação do cirurgião foi a de que o paciente andasse mesmo em tal situação, pois caso contrário seus movimentos das pernas seriam perdidos. E assim foi, duas solas de chinelo foram coladas debaixo dos pés, um andador foi emprestado e iniciaram-se seus passos com os novos e nada convencionais calçados. Dois meses (de caminhadas curtas em casa) depois, o gesso das pernas foi retirado, surgindo assim um novo desafio, o de reaprender a andar. Ainda no hospital, a cadeira de rodas foi utilizada pela última vez, pois os pés pareciam não obedecer, porém, chegando em casa, o obstáculo foi encarado de frente.

Um tempo depois, através da fisioterapia e das idas e vindas da escola, caminhando, a prática foi adquirida, e desta vez foi ainda melhor que o período pré-cirúrgico, pois os pés chegavam ao solo de forma correta, os calcanhares encostavam no chão, coisa que antigamente não acontecia no andar.


Continua...

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