ESSA É MINHA VIDA, parte 4.
- Douglas Araújo
- 16 de jan. de 2019
- 3 min de leitura
Atualizado: 20 de jan. de 2019
Texto originalmente postado no dia: 14/07/2011...
Esta é a quarta parte do resumo sobre a minha história. Onde relatei como foi a minha surpreendente reta final do ensino médio, após um difícil ano escolar, onde enfrentei o bullying, o vencendo logo após, com a ajuda de amigos. Também comentei a respeito do que fiz após o término desta parte de meus estudos:

Após seu erro, ao adentrar na sala de aula a qual não pertencia, o menino ficou por lá mesmo, e ao final das aulas avisou sua mãe sobre o ocorrido. Assim, mãe e filho logo resolveram procurar o coordenador da escola, este fez a transferência do aluno para esta mesma (e errada) sala.
Após o incidente, eis que o ano letivo, de fato, começa. E o garoto estava completamente perdido, pois não conhecia ninguém. Todos seus conhecidos estavam na sala em que ele havia saído, exceto pelo seu novo amigo do ano anterior.
Ambos estavam no “mesmo barco”. Recém chegados em uma classe desconhecida. Porém, não tiveram problemas em se sociabilizar com os demais alunos. Desta forma, algum tempo depois as amizades começaram a surgir naturalmente.
Desta vez começou a se formar um pequeno grupo que mais tarde mudaria sua vida. Um grupo que “aprontava” das suas, mas sempre permanecia unido, acima de tudo.
No ano seguinte, o segundo colegial passou como um dos anos principais, pouco similar ao primeiro, mas, não mais importante e especial quanto o último ano. Alguns membros do velho “bando” foram perdidos ao longo do caminho, outros chegaram para substituí-los (embora alguns fossem insubstituíveis).
Mas o que mais marcou, foi o fato do menino tímido e inseguro se soltar, criar voz, começar a se divertir após tantos anos. Cercado por amigos se sentia respeitado, no direito de falar também. Agora, era sua a vez de contar as piadas (com o devido respeito, este que lhe faltou anos atrás).
O ano foi tão bom, que ele não queria perder uma aula sequer (não nos enganemos, não era pelos estudos, mas sim pelos amigos), por vezes, até teimava com a mãe. Esta, mesmo preocupada, nos dias de frio intenso, os raros dias chuvosos e até mesmo em alguns onde a presença não se fazia tão necessária, acabava cedendo deixando-o ir.

Eis que o melhor ano de sua vida (2009) estava por acabar. De repente o garoto se viu sem objetivos, desta vez sem escola, não tinha a menor idéia de qual caminho seguir, sua vocação. Não sabia se deveria continuar estudando, ou quem sabe procurar algum emprego, e se conseguisse trabalhar, o que e como poderia fazer? Mas a preocupação principal era o medo do abandono. A despedida dos amigos tinha sido um golpe muito duro, ele achou que iria perder as únicas pessoas com quem realmente poderia contar, além disso, temia o possível fato de não fazer novos amigos (pelo menos não iguais aos primeiros), o que era um grande equívoco de sua parte.
O ano de 2010 passou, junto com todas as “dores de cabeça”, o contato com os amigos da escola foi preservado, além das novas amizades que chegaram depois e que surgem até hoje. No ano seguinte, após um tempo sem fazer atividade alguma, cansou da mesmice e tomou uma importante decisão: a de fazer uma faculdade. Mesmo sem nunca ter prestado exame algum em sua vida, conquistou uma vaga em uma universidade à distância, onde optou por fazer Letras.
No decorrer de sua vida ele aprendeu lições valiosas, embora seu dia-a-dia ainda o ensine. Com o passar do tempo, pôde compreender que não importam as dificuldades que enfrentamos em nossa vida, nunca devemos pensar em parar de vivê-la, descobriu que jamais devemos duvidar de Deus, pois Ele sempre nos socorre, seja nos dando forças diárias, nos segurando quando estamos prestes a cair, colocando as pessoas certas em nosso caminho, ou fazendo tudo ao mesmo tempo. A nós, cabe fazer nosso papel:
Continuar...
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